tag:blogger.com,1999:blog-62319936411869347842024-02-07T08:59:41.548+01:00Pe. Reginaldo AndriettaJOVENS TRABALHADORES E TRABALHADORAS. COMUNIDADE E CIDADANIA. JEUNES TRAVAILLEURS ET TRAVAILLEUSES, COMMUNAUTÉ ET CITOYENNETÉ.Reginaldo Andriettahttp://www.blogger.com/profile/09928253331059525270noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-6231993641186934784.post-8949323493972467052014-10-13T16:48:00.000+02:002014-10-13T22:11:21.195+02:00EDITORIAIS DO INFORMATIVO COMUNIDADE ABERTA - Paróquia São Judas Tadeu de Americana-SP<div class="MsoNoSpacing">
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNoSpacing">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Outubro de 2014:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
Os cristãos devem se envolver na política? Somente ignorantes diriam que não. O
Papa Francisco, em seu encontro com nove mil jovens estudantes no Vaticano, no
ano passado, disse que "os cristãos têm essa obrigação". Segundo ele,
"devemos implicar-nos na política, porque a política é uma das formas mais
elevadas da caridade, visto que tem como finalidade o bem comum".</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
Agir em proveito próprio ou defender interesses particulares em detrimento do
bem comum são atitudes antissociais, portanto, antipolíticas. Isso, sim, deve
ser combatido. As pessoas que se pretendem também apolíticas ou neutras, agem
como Pilatos, lavam suas mãos, tornando-se cúmplices dos erros que permeiam a
vida social. Os que "ficam em cima do muro" ou como diz o Apocalipse
3,16, os "mornos", Deus os "vomita de sua boca".</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
O Youcat, Catecismo Jovem da Igreja Católica, diz que "os cristãos leigos
têm como missão especial empenhar-se na política, na sociedade e na economia
com o Espírito do Evangelho, do amor, da verdade e da justiça. Para tal, a
Doutrina Social da Igreja oferece-lhes uma clara orientação". Quanto aos
padres e bispos, diz o Papa: "Ninguém pode exigir de nós que releguemos a
religião à secreta intimidade das pessoas, sem qualquer influência na vida
social".</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Em consonância com essas orientações, a Paróquia São Judas Tadeu
está empenhada na formação e organização de lideranças que atuem em favor do
bem comum, com espírito evangelizador, conscientes do mandato de Jesus de serem
"sal da terra e luz do mundo", conforme Mateus 5,13-14.</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
Com essa motivação, estamos celebrando o mês missionário e do padroeiro. As
atividades religiosas deste mês estão sendo inspiradas na Exortação Apostólica
"A Alegria do Evangelho", do Papa Francisco. Durante cada atividade,
estamos refletindo sobre passagens significativas dessa Exortação, a partir das
quais revisamos nossas vidas e buscamos luzes para nossas ações.</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Que o testemunho apostólico de São Judas Tadeu nos inspire a
continuar atuando corajosamente em favor de uma sociedade condizente com os
valores do Reino anunciado e inaugurado por Jesus Cristo, com a mesma confiança
manifestada por Paulo em sua Carta aos Romanos 8,31: "Se Deus é por nós,
quem será contra nós?"</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo Andrietta</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Dezembro de 2013:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Findamos
o ano fazendo um balanço, identificando desafios e renovando esperanças. Se a
humanidade existe há milhões de anos e, hoje, ainda enfrenta problemas
gravíssimos, devemos nos perguntar sobre a qualidade de nosso desenvolvimento
humano e de nossos projetos de vida. Nosso balanço de fim de ano deve,
portanto, ser mais profundo do que supomos. Nossos projetos devem ser mais
coerentes do que costumamos imaginar.</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Em
qual mundo vivemos?<span class="apple-converted-space"> </span></span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Segundo o Censo do
IBGE de 2010, o Brasil conta com 85% de seus habitantes morando em áreas
urbanas. De acordo com a Organização das Nações Unidas, até 2015, quatro
bilhões de pessoas, ou seja, dois terços do mundo viverão em cidades. Crescendo
a população urbana, crescem também os problemas sociais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Aparentemente, o
mundo urbano é o espaço da liberdade onde tudo parece possível. A
comunitariedade ainda que relativa, antes exercida em contextos pré-urbanos, dá
lugar ao individualismo. Nesse espaço liberal-mercantilista vive-se o fascínio
do bem estar, particularmente, material. O desejo totalmente liberado propicia
contraditoriamente, o desenvolvimento de atitudes antissociais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Os índices
assustadores de violência confirmam a tragédia que nos encontramos. Resta-nos
esperança? Sim, esperança. Não a confundamos com expectativa. A expectativa é
passiva. A esperança é ativa. Para compreendê-la, comparemos com uma mulher
grávida. Todo o seu ser vais se transformando em vista da esperança que
carrega. A esperança nos engaja. Ela nos compromete com a novidade que
desejamos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Maria é exemplo de
esperança. Ela não foi usada passivamente por Deus para ser mãe de Jesus. Ela
acreditou, portanto, buscou e acolheu a ação de Deus. No seu seio materno Deus
realizou o sonho de ser gente como nós e deu-nos a possibilidade de nos tornar
semelhantes a Ele. Seu Filho experimentou nossa tragédia humana, venceu-a e deu
razão à nossa esperança.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Renovemos, pois
nossa esperança no Cristo que habita em nós, engajando-nos com Ele na
realização de uma coexistência humana realmente fraterna. Que nossos projetos
pessoais e sociais correspondam a esse novo tempo que iniciamos e celebramos no
Advento e no Natal.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Sejamos desde já e
ao longo do Novo Ano plenos do amor de Deus!<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Outubro de 2013:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">“A
quem eu te enviar, irás” (Jr 1,7)</span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> </span></span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">é o lema da
Campanha Missionária promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
no mês de outubro deste ano, inspirado no chamado de Deus ao jovem Jeremias. O
tema dessa Campanha, “Juventude em Missão”, enfatiza o chamado de Deus
dirigido, especialmente, aos jovens.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Jeremias descobriu
esse chamado quando era muito jovem. Ele resistiu argumentando que não sabia
falar. Como iria profetizar? Muitos jovens de hoje sentem-se também chamados
por Deus a realizar uma missão especial. Sem buscarem discernir bem que missão
é essa e como realizá-la, também criam resistências. Sonham com um mundo mais justo
e fraterno, mas acabam refugiando-se em projetos individualistas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Essa Campanha
Missionária, coincidindo com o Mês de São Judas Tadeu, nos motiva a dar atenção
especial à juventude e à formação de novas lideranças muito além do mês de
outubro. Por isso, continuaremos realizando encontros com novos membros de
nossas comunidades. Necessitamos, é claro, fortalecer os grupos e ações juvenis
existentes, e avançar na concretização de novos projetos juvenis. Urge-nos
consolidar uma coordenação paroquial e uma equipe de assessoria de juventude.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Que Deus inspire
toda a comunidade paroquial a oferecer sua ajuda, incentivando os novos membros
da comunidade, dando novas ideias aos que estão engajados em projetos juvenis e
colaborando com o desenvolvimento desses projetos. Aos jovens mais engajados
resta um desafio maior: encontrarem-se de maneira regular para
construírem um projeto global da juventude paroquial, a ser progressivamente
implementado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Que as Missas de
Juventude celebradas todo domingo às 18h30 na Igreja Matriz; que o Dia Nacional
da Juventude que reunirá jovens da Diocese de Limeira na cidade de Cosmópolis,
em 20 de outubro; que o Passeio Ciclístico Paroquial do dia 27 de
outubro; e que a Assembleia Paroquial da Juventude do dia 8 de dezembro
sejam oportunidades para os jovens de nossa paróquia fortalecerem seus laços de
amizade, intercambiarem propostas de ação e se engajarem mais conscientemente
na missão à qual são chamados.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Que a coragem dada
por Deus ao jovem Jeremias suscite-nos atitudes igualmente corajosas!<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Agosto de 2013:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Estive na Jornada
Mundial da Juventude no Rio com 180 jovens de Americana e Nova Odessa, durante
seis dias. Vivi o que os meios de comunicação mostraram e o que não mostraram.
A mídia centrou-se no Papa e nas grandes concentrações. Eu, particularmente,
procurei observar a experiência dos jovens, como suas realidades foram
tratadas, que luzes lhes foram oferecidas, que ações lhes foram propostas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Tendo participado
de outras três Jornadas e de muitos encontros da Igreja em âmbito
internacional, eu já imaginava as mensagens belíssimas dirigidas aos jovens,
através de catequeses episcopais, shows e celebrações espetaculares. Confesso
que até me surpreendi com muitas palavras contundentes e desafiadoras do
próprio Papa. Vale a pena retomá-las, meditá-las e ver suas implicações
práticas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pergunto-me, no
entanto, o que disseram os próprios jovens, além de alguns testemunhos? O que
intercambiaram, além das expressões de afeto, bandeiras e lembrancinhas? O que
conheceram uns dos outros? Que problemas debateram? Que desafios comuns
identificaram? Que ações decidiram implementar juntos para colocar em prática o
lema dessa Jornada: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (cf. Mt
28,19)?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Os jovens
necessitam sentir a força que emerge de grandes concentrações em torno de
ícones do catolicismo, como o Papa. Porém, necessitam reconhecer a força que
também pode emergir da partilha de suas experiências de vida, do debate sobre a
realidade que os envolve, da interpretação dessa realidade, também partilhada,
à luz da Palavra de Deus, e de um programa de ações comuns que, além de
impactar suas vidas pessoais, visem transformar estruturas globais da sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Muitos jovens
terminaram a Jornada visualizando a próxima, em Cracóvia, Polônia, em 2016. Até
lá, porém, a Jornada do Rio é uma tarefa a ser completada no acompanhamento de
outros jovens, especialmente os mais excluídos de participação comunitária e
social. Compete-lhes partilhar o que viram, debater o que ouviram, avaliar o
que viveram e, sobretudo, colocar em prática o que aprenderam nessa Jornada. Se
“Cristo bota fé nos jovens”, como disse o Papa, Ele continuará inspirando-os a
ser, verdadeiramente, missionários desde sua própria realidade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Junho de 2013:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A sociedade
brasileira entrou de cheio no debate sobre a redução da maioridade penal. Os
que a defendem alegam que reduziria os crimes cometidos por adolescentes. Em
resposta, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil emitiu uma nota no dia 16
de maio passado, dizendo que “criminalizar o adolescente com penalidades no
âmbito carcerário seria maquiar a verdadeira causa do problema, desviando a
atenção com respostas simplórias”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Seria simplório,
por exemplo, desconsiderar a disseminação da cultura de violência feita através
dos meios de comunicação e ignorar informações da própria polícia de que a
maioria dos adolescentes que roubam e matam são manipulados por adultos que
conhecem a vantagem de utilizá-los. Reduzindo a maioridade penal para 16 anos,
certamente os verdadeiros bandidos passariam a utilizar os de 14 e 15 anos.
Nesta lógica, no futuro, os de 12 anos seriam criminalizados sem se conseguir
reduzir a criminalidade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Reduzir a
maioridade penal não reduziria, necessariamente, a criminalidade, pois não
mudaria suas causas, ao contrário, colocaria adolescentes em prisões que são
escolas do crime. Não adianta jogar sujeira debaixo do tapete. A violência que
envolve adolescentes tem causas, sobretudo sociais. 19,2 milhões de brasileiros
não têm escolaridade ou frequentam a escola por menos de um ano. Dos 27,3
milhões de jovens brasileiros entre 18 e 25 anos, 5,3 milhões se encontram fora
da escola, sem trabalho ou em trabalhos precários, incitados ao consumismo,
sobretudo de supérfluos, sem condições para isso.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O Brasil, com 500
mil presos, tem a quarta maior população carcerária do mundo e tem necessidade
de mais 198 mil vagas. Se a redução da maioridade penal for legalmente
aprovada, o Estado terá que multiplicar os investimentos em construção e manutenção
de cadeias, recursos estes que poderiam ser melhor aplicados em projetos
sociais e educacionais que preveniriam e eliminariam muitas causas da
violência. Se medidas punitivas solucionassem os problemas humanos, Jesus teria
tido a missão de condenar. No entanto, conforme Lc 4,16-22 e Jo 3,17, Ele veio
para libertar e salvar. Compete-nos convencer quem não pensa e não atua com
critérios cristãos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
Pe. Reginaldo<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Abril de 2013:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A juventude é
destaque neste ano. Através da Campanha da Fraternidade e da Jornada Mundial da
Juventude, a Igreja busca despertar os próprios jovens para os desafios de sua
realidade, diante dos quais Deus propõe uma atitude corajosa: “Eis-me aqui,
envia!” (Is 6,8), e confere uma missão: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações!”
(Mt 28,19).<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
A juventude de décadas atrás enfrentou o autoritarismo do Estado, o desemprego
em massa, a precariedade educacional e social. Hoje, sem desconsiderar esses
problemas, enfrenta novos desafios: cultura da mercantilização, consumismo,
pragmatismo nas relações humanas, individualismo, relações afetivas
descompromissadas e indiferença a questões comunitárias, sociais e políticas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
A cultura midiática, sobretudo a internet, oferece novas oportunidades, bem
como novos riscos. As redes sociais virtuais, entre as quais o Facebook é um
importante ícone, substituem o “Face a face”. Através do seu “quadrado”, o
jovem tem acesso a todo tipo de informação e expande suas relações. Porém,
também se isola, tende a desprezar até mesmo a convivência familiar e se fechar
no seu mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
Muitos utilizam a internet de forma saudável: compartilham mensagens
edificantes, promovem senso crítico sobre questões sociais, estimulam a
participação cidadã, desenvolvem novas formas associativas, se articulam para
defender seus direitos, organizam manifestações, promovem projetos alternativos
de vida em sociedade, difundem valores humanitários e espiritualidade cristã.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Diante desses e
outros contrastes, a Igreja quer tornar efetiva sua opção preferencial pelos
jovens, acolhendo-os, acompanhando-os, apoiando suas iniciativas, ajudando-os a
serem agentes transformadores da sociedade e protagonistas de uma nova
civilização. Por isso, mais do que destinatários da evangelização, a Igreja os
assume como interlocutores, com quem se propõe buscar um novo estilo de vida e
evangelização.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Que estilo de vida
e evangelização os jovens de hoje propõem? Que estilo de Igreja querem viver?
Que projetos de vida comunitária e social querem desenvolver? Que ações comuns
querem implementar? Que compromissos querem assumir? Que testemunho querem dar?
Que essas questões projetem luz em nosso desafio comum de ser, verdadeiramente,
e formar novos discípulos de Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Fevereiro de 2013:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O incêndio da boate
em Santa Maria–RS comoveu o Brasil e foi notícia mundial pela morte de 235
pessoas, sobretudo jovens; um fato horroroso que se soma a tantas outras
situações assombrosas que afetam, principalmente, a juventude.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
As cracolândias, por exemplo, espalhadas por muitos centros urbanos, revelam o
estado de penúria de jovens cujas mentes se devotam ao esforço de conseguir
sempre mais drogas, presos numa armadilha da qual não saem sozinhos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
A criminalidade e a violência aumentaram drasticamente no Brasil nos últimos
anos, sendo uma das causas principais da morte de jovens. De acordo com a
Unicef, 86% de vítimas de homicídios têm entre 15 e 18 anos; um genocídio que
atinge sobretudo pobres e negros.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
Essas situações clamam a Deus. Esse clamor brota dos próprios jovens. “A
juventude quer viver, chega de extermínio de jovens!” foi o lema da Campanha
contra o Extermínio de Jovens, promovida pela Pastoral da Juventude do Brasil,
entre os anos 2008 e 2012, a qual continuará atual enquanto a violência não se
reverter.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
A Campanha da Fraternidade de 2013, embora trate temas abrangentes sobre a
juventude, denuncia a violência estrutural de nossa sociedade e propõe ações
que “devem passar, de maneira especial, pela articulação dos próprios jovens,
para protagonizarem o enfrentamento do problema com os meios de que dispõem,
visando a construção de uma sociedade que ofereça condições de vida a todos”
(Texto Base, § 109).<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
A Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá em julho deste ano no Brasil,
será uma ocasião privilegiada para que este clamor dos jovens, especialmente
brasileiros, ecoe internacionalmente, reivindicando políticas públicas
nacionais e internacionais mais coerentes e eficazes em favor da juventude.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
“Eis-me aqui, envia-me!”, resposta do profeta Isaías a um chamado desafiador de
Deus (Is 6,8), lema da Campanha da Fraternidade e da Jornada Mundial da
Juventude deste ano, servirá de inspiração à Igreja toda, convidada a atuar em
favor de um mundo sem violência, transformado pela jovialidade de Cristo, fonte
verdadeira de rejuvenescimento do mundo!<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Janeiro de 2013:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">“Causam apreensão
os focos de conflito gerados pelas crescentes desigualdades entre ricos e
pobres, pelo predomínio da mentalidade egoísta e individualista que se exprime
inclusive por um capitalismo financeiro desregrado. Além de variadas formas de
terrorismo e criminalidade internacional, põem em perigo a paz aqueles
fundamentalismos e fanatismos que distorcem a verdadeira natureza da religião,
chamada a favorecer a comunhão e a reconciliação entre os seres humanos.”<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
Com essas palavras, o Papa Bento XVI introduziu sua mensagem para o dia 1° de
janeiro de 2012, celebrado como Dia Mundial da Paz desde 1968, por iniciativa
do Papa Paulo VI. Alertando sobre as causas econômicas dos conflitos existentes
no mundo, Bento XVI refere-se ao capitalismo financeiro, chamando atenção para
a necessidade de tirarmos lições da própria crise, procurando discernir um novo
modelo econômico.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
“A realização da paz depende, sobretudo do reconhecimento de que somos, em
Deus, uma única família humana”, diz o Papa, sugerindo o testemunho de ação
comum entre todas as pessoas de boa vontade, a começar pelas lideranças
religiosas e políticas. “A partir deste ensinamento, pode-se deduzir que cada
pessoa e cada comunidade – religiosa, civil, educativa e cultural – é chamada a
trabalhar pela paz”, entendida como “realização do bem comum”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Se o bem comum é o
caminho para se obter a paz, nós cristãos devemos ser os primeiros a trabalhar
em favor do bem de todos. Doando-se totalmente pelo bem da humanidade, Jesus
nos deu o exemplo a ser seguido. Se cada ano novo traz consigo a expectativa de
um mundo melhor, comecemos este ano fazendo propósitos inspirados nas
bem-aventuranças proclamadas por Jesus (cf. Mt 5,3-12).<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Inspirado no Ano da
Fé, em curso, e também nas palavras de Izabel a Maria: “Bem-aventurada és tu
que acreditaste” (Lc 1,45), desejo a todos os paroquianos de São Judas Tadeu e
a todas as pessoas de boa vontade, que em 2013, continuemos a testemunhar com
coragem e generosidade, nossa fé através de ações em favor do bem comum, em
prol, portanto, da tão almejada paz.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Dezembro de 2012</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">“Ide
e fazei discípulos entre todas as nações!” (Mt 28,19). Inspirados por este
lema, milhões de jovens se encontrarão na 28ª Jornada Mundial da Juventude
(JMJ) no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho de 2013, com o objetivo de mostrar
ao mundo o rosto jovem de Cristo. Embora a JMJ seja entendida como um grande
encontro do Papa com os jovens, ela é, sobretudo, um grande encontro dos jovens
com Cristo.</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A
JMJ do Rio que acontecerá no Ano da Fé, iniciado no dia 11 de outubro passado,
em comemoração aos 50 anos do Concílio Vaticano II, será oportuna para os
jovens que dela participarem, acolherem com renovado entusiasmo a missão que
Cristo confiou a todos os cristãos: fazer novos discípulos. Muitos sãos os
jovens cristãos. Muitos mais poderão conhecer, amar e seguir a Cristo, por um
compromisso missionário desses jovens.</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">“Queridos
jovens, vós sois os primeiros missionários no meio dos jovens!... O compromisso
missionário é uma dimensão essencial da fé: não se crê verdadeiramente, se não
se evangeliza. E o anúncio do Evangelho não pode ser senão conseqüência da
alegria de ter encontrado Cristo e ter descoberto n’Ele a rocha sobre a qual
construir a própria existência.” Estas palavras do Papa Bento XVI para a
JMJ de 2013, fazem eco às palavras do Papa Paulo VI, dirigidas aos jovens no
encerramento do Concílio Vaticano II, em 1965: “Construí com entusiasmo um
mundo melhor que o dos vossos antepassados!”</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">É,
pois, com espírito missionário e com o desejo de construir um mundo melhor que
lideranças juvenis da Paróquia São Judas Tadeu estão ajudando a preparar a JMJ,
convidando jovens em geral a somarem forças. Além de enviarmos jovens para o
Rio, mediante inscrição antecipada, realizaremos atividades juvenis durante a
Jornada, na própria paróquia. Estaremos, também, realizando uma Pré-Jornada, na
semana anterior, chamada Semana Missionária, com a presença de jovens de outros
países que irão para o Rio. Que essa boa notícia chegue especialmente aos
jovens, suscitando-lhes interesse e adesão!</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe.
Reginaldo Andrietta</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="background: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Outubro
de 2012:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">No
dia 28 de outubro, a Paróquia São Judas Tadeu celebrará seu padroeiro, buscando
reavivar o espírito missionário estimulado pela Igreja, particularmente, neste
mês dedicado às missões. A Semana do Padroeiro, que precederá esse dia, será
marcada pela mística missionária. Teremos momentos orantes e festivos,
inspiradores da unidade desejada pelo próprio Cristo.</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Preparando
sua despedida, Jesus orou por seus apóstolos: “Pai... eu vos rogo... que todos
sejam um, como nós somos um; que eles sejam um em nós, para que o mundo creia
que me enviastes; ... que eles sejam perfeitos na unidade” (Jo 17,20-23). Este
trecho do evangelho demonstra que a eficácia da missão decorre da intensidade
de nossa comunhão em Cristo.</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">“Não
fostes vós que me escolhestes, mas eu que vos escolhi e vos destinei para
produzirdes frutos e para que o vosso fruto permaneça” (Jo 15,16). Somos
profundamente gratos a Cristo por nos ter escolhido como discípulos e
missionários. Correspondamos ao seu chamado, amando sempre mais o seu Reino, a
Igreja e nossa missão comum, muito além de nossas fronteiras paroquiais!</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A
cidade, por exemplo, necessita de nossa contribuição. Tendo passado o período
de eleições municipais, continuamos com o desafio de contribuir para que nosso
município seja administrado de maneira idônea. Para isso, estamos desenvolvendo
um “Projeto de Participação Popular”, em colaboração com outras entidades que
atuam, particularmente, na área da paróquia.</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Que
a festa de nosso padroeiro, por ocasião do 30° aniversário de nossa paróquia,
seja oportuna para renovarmos nosso ardor missionário. Unamos, pois, esforços
para continuarmos “crescendo em tudo em direção a Cristo” (Ef 4,15) e para
fazermos ecoar sua ação libertadora, humanizadora e salvadora em todas as
realidades de nossa vida pessoal e social!</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe.
Reginaldo Andrietta</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="background: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Setembro
de 2012:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">“Queremos um Estado
que garanta direitos a toda a população!” Esse lema do “Grito dos Excluídos e
Excluídas” deste ano, no dia 7 de setembro, inspira nossa ação, particularmente
neste período de eleições municipais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
No dia 7 de setembro ocorrem muitos desfiles oficiais em todo o Brasil,
comemorando uma “independência” que, na realidade, é falsa, porque muitos
direitos do povo brasileiro continuam sendo negados. Só poderemos festejar,
realmente, esse dia, quando todo povo brasileiro tiver todos os seus direitos
garantidos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O “Grito da
Independência” feito por Dom Pedro I, em 1822, deve ser, hoje, o grito de todos
os que lutam por condições dignas de vida. Para isso, muitos movimentos
populares do Brasil, inspirados pela 1ª Semana Social da Igreja Católica,
uniram-se há 18 anos, para realizar anualmente, em todo o país, o “Grito dos
Excluídos e Excluídas”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Em Americana e Nova
Odessa, “O Grito dos Excluídos e Excluídas” é uma manifestação pacífica
realizada por membros de entidades sociais, religiosas, sindicais e estudantis,
bem como cidadãos e cidadãs que reivindicam soluções para problemas concretos
vividos pela população dessas duas cidades.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Na manifestação
deste ano, reivindicaremos melhorias com relação ao transporte público, à
saúde, à infra-estrutura urbana, à educação, às condições de trabalho, ao
assentamento de trabalhadores rurais no Pós-Represa, à violência que afeta
especialmente a juventude e a outros problemas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A garantia de
nossos direitos depende de nossa organização e de nossa mobilização. Participe
desse ato! Convide seus familiares e amigos!<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Dia 07 de setembro,
no Bairro Antônio Zanaga I, Praça Vinicius de Moraes, em frente ao Posto de
Saúde, próximo à Igreja Nossa Senhora Aparecida, às 8h00.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe.
Reginaldo Andrietta</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="background: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Agosto
de 2012:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Abro com carinho um
velho álbum de fotografias e revivo o amor de Deus retratado ali, em tantos
momentos alegres e também difíceis da vida. Beijo um retrato com veneração,
pois ali está estampado o bem mais precioso da minha vida: minha família. Se a amizade
sincera é um tesouro, o que dizer da família? Família é uma arquitetura divina,
é comunhão de vidas que geram novas vidas, cumprindo o que Deus disse na
criação: “crescei e multiplicai-vos!” (Gn 1,28).<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O que pode haver de
mais digno neste mundo do que dar a vida a um ser humano, imagem e semelhança
de Deus? Não há sobre a terra obra alguma que se assemelhe em grandeza e
dignidade. No entanto, a vocação dos humanos transcende a procriação. O amor,
por exemplo, de uma pessoa que não se casa para se consagrar a Deus e à
comunidade, é, sem dúvida, profundamente criador. O mesmo se pode dizer de um
casal impossibilitado de ter filhos, cujo amor transcende a vida a dois.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Amar é doar-se.
“Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo
15,9-13). Jesus o disse e o provou doando sua vida para salvar os humanos de
todos os males, a começar pelos que afetam a família. Seu encontro com Zaqueu é
significativo: “Desça depressa Zaqueu, porque hoje preciso ficar em sua casa”
(Lc 19,5). Acolhendo Jesus com alegria e mudando de vida, Zaqueu acolheu a
salvação em seu lar; ele recebeu dádivas de Deus para a sua família.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A Igreja realiza
neste mês de agosto, entre os dias 12 e 19, a Semana Nacional da Família, para
educar-nos sobre o valor da família e despertar-nos sobre o que deve ser
melhorado em nossa vida pessoal e social, em função da vida familiar. O tema
desta Semana é sugestivo: “A Família, o Trabalho e a Festa”. Participe desta
Semana na Paróquia São Judas Tadeu! Receba dádivas de Deus para a sua família!
Sua presença será, também, uma dádiva à comunidade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Julho de 2012:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A Paróquia São
Judas Tadeu realizará sua Assembleia Geral, dia 18 de julho próximo, para
avaliar sua caminhada e avançar em seu planejamento para 2012. A assembleia do
início do ano definiu metas. Necessitamos, agora, definir focos de ação. As
Assembleias das Comunidades da Matriz e Menino Jesus de Praga, realizadas nos
dias 19 de junho e 5 de julho, deram passos importantes nessa direção, propondo
focos. A Comunidade Nossa Senhora da Penha fará o mesmo em sua Assembleia do
dia 11 de julho.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Se ainda resta
dúvida sobre o que são focos de ação, cabe-nos entender que são referências
centrais para tudo o que realizamos. Por exemplo, se família vier a ser um foco
de ação, tudo o que realizarmos como catequese, liturgia e pastoral, deverá
estar relacionado à família.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Nosso planejamento
e nossas ações devem ser inteligentes. Ações inteligentes são ações pensadas e
decididas comunitariamente, em favor do bem comum. Os néscios, ou seja,
ignorantes, dedicam-se únicamente a interesses próprios, dispensam Deus, desprezam
o que é comunitário, corrompem-se. O Salmo 14,14 o ilustra bem: “Diz o néscio
em seu coração: Não há Deus”. Como consequência de sua nescidade (ignorância)
diz o salmista, “os homens têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas
obras”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Nossas obras serão
abomináveis se olharmos somente para nosso umbigo. Por isso, realizamos
assembleias, avaliamos nossas ações, debatemos nossos desafios comuns,
combinamos o que realizaremos juntos. Quanto mais comunitário e participativo
for nosso planejamento, tanto mais eficaz será nosso processo de ação.
Comunitariedade exige respeito, valorização mútua e paciência para caminharmos
juntos, buscando como única direção, o Cristo, cabeça da Igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Somos o Corpo de
Cristo no qual cada um é membro que não pode dizer ao outro “não tenho
necessidade de ti” (cf. 1Cor 12-27). Embora tenhamos diversidade de dons, temos
uma única missão. Que missão é essa? Trataremos esse ponto em assembleias
futuras, procurando desenvolver nossa visão sobre a missão da Igreja na realidade
específica da Paróquia São Judas Tadeu. Continuemos a preparar a Assembleia
Geral com espírito de oração. Que o Senhor ilumine nossa caminhada presente e
futura!<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Junho de 2012:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O Corpus Christi
(Corpo de Cristo), festejado este ano no dia 7 de junho, é mais que um feriado
qualquer. Desde o século XIII, a Igreja celebra essa festa para enfatizar
publicamente o sentido da Eucaristia. Cristo a instituiu como memorial da sua
Paixão, morte e ressurreição. A densidade teológica, eclesial e espiritual
desse memorial justifica o dia de oração, reflexão e proclamação pública da fé
cristã.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
Na última ceia com seus discípulos, Jesus celebrou a Páscoa, associando ao pão
e ao vinho partilhados, sua própria vida oferecida para vida do mundo e
confirmando o que Ele havia anunciado: “Eu vim para que todos tenham vida e
vida em abundância” (Jo 10,10). Celebrando a Eucaristia, a Igreja atualiza essa
ação de Cristo. Sendo comunidade dos que crêem em Cristo, a Igreja é, ela
mesma, o corpo místico de Cristo, que tem por vocação reconciliar os seres
humanos, transformando injustiças em solidariedade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A incidência social
da Eucaristia faz com que a Igreja celebre o Corpus Christi de maneira pública,
convidando as pessoas de boa vontade a se unirem em prol do bem comum. Por
isso, no Corpus Christi desse ano, a Paróquia São Judas Tadeu coleta doações em
favor de pessoas necessitadas; um gesto que educa, supondo outros estágios da
caridade: promoção humana, ação reivindicativa e participação política em prol
de uma sociedade mais justa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A festa de Corpus
Christi desafia a própria comunidade cristã a ser mais unida. Após a última
ceia, Cristo rogou ao Pai por todos os que por meio de sua Palavra acreditariam
n’Ele, para que todos se tornassem um (cf. Jo 17,1-11). Essa oração de Cristo
inspira-nos a orar por nossas comunidades, particularmente da Paróquia São
Judas Tadeu, que preparam suas assembleias de avaliação para junho e julho.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
Que estas assembleias, com a assembleia paroquial do dia 18 de julho, ajudem a
reforçar os laços de amor e de colaboração existentes entre todas as
comunidades, pastorais, serviços e movimentos da paróquia, tornando-nos, mais
autenticamente, sinais e instrumentos do Reino de Deus, objetivo último de
Cristo e da Igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Maio de 2012:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Preparamo-nos para
celebrar Pentecostes. A Vigília do dia 26 de maio próximo, será, sem dúvida, um
momento expressivo do “Novo Pentecostes” que vive nossa comunidade paroquial.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
50 dias após a ressurreição de Cristo, os apóstolos, reunidos em oração,
receberam a efusão do Espírito Santo, o paráclito (do grego<span class="apple-converted-space"> </span><i>parakletos</i>, que significa
“defensor”). O Espírito Santo prometido por Cristo (cf. Jo 16,7) não veio para
pôr fim às dificuldades dos discípulos, mas sim fortalecer-lhes. As
dificuldades foram previstas pelo próprio Cristo: “No mundo tereis tribulações,
mas tenham coragem; eu venci o mundo” (Jo 16,33).<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
Enfrentamos dificuldades na vida cristã, uma delas, a inconsistência no
testemunho de vida de muitos que se dizem cristãos; sua passividade, enfim,
diante do que acontece na sociedade. Muitos não conhecem o sentido da vida
cristã. Compreende-se, pois, as palavras de Cristo: “Quando vier o Espírito da
verdade, ele vos ensinará toda a verdade...” (Jo 16,13). A verdade de Cristo
liberta-nos (cf. Jo 8,32) do fechamento sobre nós mesmos e nos lança à ação no
mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
Cristo pede ao Pai para não tirar seus discípulos do mundo, mas guardá-los do
mal, e diz que os envia ao mundo como Ele próprio foi enviado ao mundo (cf. Jo
17,15-17). Devemos ser sinais e instrumentos de Cristo na sociedade. Por isso
atuamos com critérios sociais, assistindo pessoas carentes, desenvolvendo
formação humana, reivindicando melhores condições de vida e promovendo
consciência, organização e participação política.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
“Vós sois a luz do mundo... Que a vossa luz brilhe diante dos homens, para que
vejam as boas obras que vós fazeis e louvem vosso Pai que está no céu” (Mt
5,14-16), diz o Cristo. Por isso, manifestamos publicamente nossa fé, como o
fizemos no 1° de Maio. Parabéns a todos e todas que se fizeram presentes nesse
dia, em nossa 3ª Caminhada Pela Vida e na Manifestação Unificada dos
Trabalhadores e Trabalhadoras de Americana e Nova Odessa!<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
Com certeza, o testemunho de fé de nossa comunidade paroquial, traduzido em
obras, continuará produzindo frutos para o Reino de Deus: “justiça, paz e
alegria no Espírito Santo” (Rm 14,17), um “Novo Pentecostes”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Outubro de 2010:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Outubro é dedicado
às Missões. Neste mes, a Igreja nos convida a reavivarmos o sentido missionário
de nossa vida cristã, consequentemente nosso potencial de liderança. Jesus
enviou seus apóstolos em missão dizendo-lhes “vão e façam com que todos os
povos se tornem meus discípulos” (Mt 28,19). Cristãos conscientes são
missionários: habitados por Deus, impulsionados por seu Espírito, procuram
fazer ecoar sua ação em todas as circunstâncias da vida, certos de que Ele os
precede na missão. Na realidade, o primeiro e autêntico missionário é Deus; é
Ele quem age. Colocamo-nos a seus dispor para realizar a obra que lhe pertence,
afinal, sem Ele nada podemos fazer.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Nosso desafío
missionário é imenso. “A messe é grande, os operários são poucos”. Se pedimos a
Deus que envie mais missionários, suplicamos que os mesmos sejam líderes
qualificados. Preocupada em aumentar a quantidade e melhorar a qualidade de
seus membros, especialmente coordenadores, nossa comunidade paroquial tem dado
uma atenção especial ao tema “liderança”. Em um estudo recentemente promovido
sobre este tema pela Pastoral Familiar em nossa paróquia, o Prof. Zanco propôs
21 qualidades do líder.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Entre as propostas
do Prof. Zanco, ressalta-se a importância do líder estar dedicado à formação de
novos líderes. Nem todo líder é missionário, mas todo missionário deve ser
líder que forma novos missionários. Por exemplo, o coordenador de comunidade ou
pastoral, deve também dedicar-se à formação de novos coordenadores, senão ele
coloca em risco a continuidade e o fortalecimento da sua comunidade ou
pastoral. Porisso, o coordenador deve assegurar que todos os membros de sua
comunidade ou pastoral desenvolvam capacidades de liderança.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Este mês
missionário coincide com o mês eleitoral, ajudando-nos a reconhecer a
importância do missionário cristão ser também um líder influente no contexto
sócio-político. Por feliz coincidência, neste mês celebramos também as
festividades de nosso padroeiro. Inspirados primeiramente por Cristo, bem como
por São Judas Tadeu, um de seus apóstolos, reavivemos o sentido missionário de
nosso cristianismo, contribuindo especialmente na formação de líderes cristãos
sempre mais autênticos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Setembro de 2010:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Estamos às portas
das eleições. A Igreja nos convida a fazer opções sensatas. A Diocese de
Limeira está, massivamente, distribuindo folhetos que propõem critérios para a
escolha de candidatos. Não elenco aqui esses critérios para evitar repetição.
Proponho, simplesmente, algumas considerações inspiradas no artigo do teólogo
católico, Leonardo Boff, publicado por ADITAL (Agência de Informação Frei Tito
para América Latina) no dia 30 da agosto passado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Há oito anos,
contra a vontade das elites, um operário, filho da pobreza nordestina, formado
no seio do movimento sindical, assumiu a responsabilidade de dirigir este país.
Nas palavras de Boff, seu intuito foi de “devolver ao povo o sentimento de
dignidade, de força histórica e de ser sujeito de uma democracia republicana,
onde "a coisa pública", o social, a vida lascada do povo ganhasse
centralidade.”<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Com Lula, o Brasil
avançou. No dizer de Boff, “o ‘Fome Zero’, o ‘Bolsa Família’, o ‘Crédito
Consignado’, o ‘Luz para Todos’, o ‘Minha Casa, minha Vida’, o ‘Agricultura
familiar’, o ‘Prouni’, as ‘Escolas Profissionais’, entre outras iniciativas
sociais, permitiram que a sociedade dos lascados conhecesse o que nunca as
elites econômico-financeiras lhes permitiram: um salto de qualidade. Milhões
passaram da miséria sofrida à pobreza digna e laboriosa, e da pobreza para a
classe média. Toda sociedade se mobilizou para melhor.”<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Sem pretenção de
propor um candidato ou candidata, o que mais importa agora é evitar retrocesso.
Que nosso voto seja confiado a candidatas e candidatos forjados, a exemplo de
Lula, na luta popular. Urge derrotar as forças reacionárias que se escondem atrás
de candidatos da elite disfarçados em defensores do povo. Jesus nos adverte:<span class="apple-converted-space"> </span>"Guardai-vos dos falsos profetas
que vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são<span class="apple-converted-space"> </span><em><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif";">lobos
ferozes</span></em>" (Mt 7,15).<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Evitemos, pois,
deixar nossa escolha para última hora. Recolhamos informações detalhadas sobre
as candidaturas propostas e os projetos de seus partidos. Não nos cansemos de
pesquisar e debater. Partilhemos dúvidas e reflexões em reuniões comunitárias.
Finalmente, peçamos sabedoria a Deus para fazermos opções conscientes e
responsáveis, afinal, nossa escolha afetará a vida de todos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Agosto de 2010:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">As eleições se
aproximam. A Igreja Católica não propõe candidatos ou partidos, mas sugere
critérios para se “votar bem”. Os Bispos do Estado de São Paulo emitiram uma
carta significativa neste sentido, que publicamos neste jornal. Organismos
ligados à CNBB, entre os quais o Conselho Nacional de Leigos, a Comissão
Brasileira de Justiça e Paz, a Comissão Nacional de Fé e Política, o Instituto
Brasileiro de Desenvolvimento e Pastorais Sociais também publicaram um
documento que analisa o atual momento político, faz interpretações éticas e
propõe orientações para o voto consciente e responsável.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Segundo esse
documento, as eleições serão oportunas para dar um novo vigor à educação
política. Elas deverão servir para debater reformas estruturais da sociedade
brasileira, tais como Reforma Agrária, Reforma Tributária e Reforma do Estado,
bem como políticas públicas para melhoria do emprego, educação, saúde,
habitação, segurança, transporte e meio ambiente.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A Igreja defende
iniciativas políticas que garantam a participação popular na gestão da “coisa
pública”, em cumprimento da Constituição Federal que prevê mecanismos de
participação direta da população nas decisões, tais como plebiscitos e
comitês populares de fiscalização orçamentária. Desta forma, a Igreja pretende
combinar o sistema de democracia representativa com o de democracia
participativa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Dando crédito a
esta visão, a Paróquia São Judas Tadeu, através de sua Diaconia, tem promovido
debates com candidatos de diversos partidos, particularmente à Assembléia
Legislativa Estadual e à Câmara Federal. Estes debates, além de ajudarem a
discernir em quem votar, estão contribuindo para estabelecer vínculos diretos
entre eventuais futuros eleitos com setores organizados da população,
procurando fazer com que os primeiros atuem em consonância com os cidadãos que
representam, particularmente com os movimentos sociais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Cabe-nos pois
investigar com muita atenção os que se apresentam como candidatos. Que
interesses representam? Liberais ou Sociais? Que prática desenvolvem? Elitistas
ou populares? Cabe-nos, finalmente, decidir por quem favoreça transformações
profundas na realidade em que vivemos, conscientes de que essas transformações
jamais acontecerão sem nossa participação e mobilização.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Julho de 2010:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Nossa comunidade
paroquial está buscando visualizar novos horizontes para sua ação
evangelizadora. Para tanto, inspiremo-nos nas atuais Diretrizes da Ação
Evangelizadora da Igreja no Brasil, um documento da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil, de imprescindivel leitura. Apresento aqui alguns aspectos que
considero relevantes neste documento.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A realidade atual
nos interpela: crise de sentido; felicidade confundida com bem estar econômico
e prazer a todo custo; economia globalizada, nos moldes do capitalismo
neoliberal; deteriorização da convivência social; crescimento da violência que
banaliza a vida; exploração predatória da natureza; propagação da fé numa ótica
utilitarista. Diante desta realidade, a Igreja é chamada a anunciar com entusiasmo,
criatividade e coragem a mensagem do Evangelho, conservando-se em estado
permanente de missão, o que implica participação responsavel de todos os seus
membros na construção de uma sociedade mais justa e na reabilitação da ética em
todos os contextos de vida.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O encontro com a
Palavra de Deus promovido pela Igreja, deve possibilitar uma autêntica
experiência de Deus. A Liturgia deve ser reflexo de uma participação frutuosa.
A Caridade deve tomar em conta a promoção da vida em todas as suas modalidades,
inclusive o meio ambiente, pois sua destruição ameaça a todos, particularmente
os mais pobres. A participação de leigos e leigas nesta missão é fundamental.
Deve-se investir em sua formação, pois esta não pode ser privilégio de poucos,
mas direito e dever de todos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A família deve ser
um dos eixos de toda a ação evangelizadora, considerando-se urgente renovar a
opção de toda a Igreja pela juventude, bem como valorizar os idosos.
Precisa-se dar atenção aos problemas dos trabalhadores, lutando contra o
desemprego, buscando caminhos alternativos para geração de renda, nos moldes de
uma economia solidária e sustentavel. Finalmente, não se pode perder de vista o
valor das Comunidades Eclesiais de Base, através das quais se cultiva o
encontro pessoal e comunitário com Jesus, um interesse sincero pelos problemas
da sociedade, uma prática solidária de vida e um autêntico compromisso social e
político.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Que estes aspectos
sirvam de luzes para avançarmos em nossa ação evangelizadora.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Junho de 2010:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Enquanto os “heróis
do futebol” lutam por um caneco de ouro na África do Sul, continuamos nossa
luta no Brasil para que tenhamos alegrias menos passageiras. Porisso, espero
que, em meio à “febre da copa”, estejamos atentos ao “campeonato eleitoral”
deste ano, no qual nossas vidas estão em jogo. Talvez estejamos prorrogando
nosso interesse pelas eleições, pensando que bastará escolhermos entre um ou
outro candidato para presidente. Na realidade, também deveremos escolher
governadores, senadores e deputados estaduais e federais. Não se trata de uma
escolha tão simples. Necessitamos conhecer bem seus programas, observando
sobretudo se estão comprometidos com interesses populares e sociais ou
burgueses e particulares.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Nossos bispos
católicos lançaram uma “declaração sobre o momento político nacional” em maio
passado, ressaltando a importância das eleições. “A campanha eleitoral é uma
oportunidade para o empenho de todos na reflexão sobre o que precisa ser levado
adiante com responsabilidade e o que deve ser modificado, em vista de um
Projeto Nacional com participação popular. Por isso, incentivamos a que todos
participem e expressem, através do voto ético, esclarecido e consciente, a sua
cidadania nas próximas eleições, superando possíveis desencantos com a
política, procurando eleger pessoas comprometidas com o respeito incondicional
à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana. Em particular,
encorajamos os leigos e leigas da nossa Igreja a que assumam ativamente seu
papel de cidadãos, colaborando na construção de um país melhor para todos.”<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Graças à
mobilização popular, o projeto de lei “Ficha Limpa” foi aprovado pelo Congresso
e sancionado pelo Presidente Lula. Esta lei impede a candidatura de políticos
condenados por um colegiado de juízes. A mobilização popular para a conquista
desta lei, é mencionada na declaração dos bispos como um exemplo “para o
aprimoramento da democracia, como já ocorrera com a aprovação da Lei 9840,
contra a corrupção eleitoral, cuja aplicação requer contínua e atenta
vigilância, para que não continue a praga da compra e venda de votos.”
Resta-nos, agora, intesificar nossa mobilização para que os grandes vencedores,
especialmente do “campeonato eleitoral”, onde se joga o destino da sociedade
brasileira, sejam os que assistem o “jogo da vida” desde a “arquibancada não
numerada”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Maio de 2010:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Como decifrar os
“sinais dos tempos”, especialmente em situações próximas a nós? Antigamente,
falava-se de “sinais dos tempos” como sinais precursores do fim do mundo. Hoje,
inspirados no documento<span class="apple-converted-space"> </span><i>Gaudium
et Spes</i><span class="apple-converted-space"> </span>(Alegria e Esperança)
do Concílio Vaticano II, concebemos “sinais dos tempos” (<i>signa temporum</i>)
como realidades do mundo a serem interpretadas e transformadas à luz do Evangelho
(GS 4).<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Motivadas pela
Campanha da Fraternidade deste ano, nossas comunidades estão pesquisando e
descobrindo situações sócio-econômicas alarmantes que exigem reflexão e ação.
Como exemplo, muitas pessoas e famílias, vivendo na precariedade ou não, são
desorganizadas em seus orçamentos, gastam o que têm e o que não têm.
Desorientadas, sofrem caladas e muitas vezes entram em desespero. Muitas não
encontram soluções por não buscarem ajuda.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Sensíveis a este e
outros problemas crucias, nossas comunidades estão se reunindo regularmente com
profissionais de diversas áreas (economia, psicologia, assistência social,
nutrição, fisioterapia ...) em prol de formação, mudança de atitudes e ações
por qualidade de vida. Estamos também alargando nossa rede de ação, unindo
forças com entidades que lutam pela melhoria de nossos bairros, condições de
trabalho, escolas, atendimento à saúde, vias públicas e segurança. Iniciativas
especiais estão sendo tomadas em favor de crianças e idosos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Nossa “Primeira
Caminhada pela Vida”, realizada no dia 1° de Maio, deu provas de nossa fé na
possibilidade de transformar situações contrárias à vontade de Deus. “Amamos a
vida, lutamos por ela”, dizia a faixa de nossa paróquia, na caminhada.
Parabenizo os paroquianos de São Judas Tadeu e todos os que sentindo-se
chamados por Deus para defenderem a vida que Ele nos deu, manifestaram-se
publicamente nesse dia, em favor de uma vida mais digna.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Continuemos a
discernir bem os “sinais dos tempos”. Que Maria, a quem dedicamos o mes de
maio, inspire nosso discernimento, sendo nossa guia no seguimento de Jesus,
“caminho, verdade e vida” (Jo 14,6). Que o XVI Congresso Eucarístico Nacional
que se realiza neste mês em Brasília, sirva-nos igualmente de inspiração,
alimentando-nos sentimentos profundos de unidade e solidariedade em nossa
contínua luta por vida em abundância (Jo 10,10).<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Abril de 2010:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Os que participamos
das celebrações quaresmais, particularmente da Semana Santa, na Paróquia São
Judas Tadeu, certamente, ficaremos marcados para sempre pelos belos momentos
compartilhados. Presença numerosa, criatividade, orações profundas, reflexões
desafiadoras, singeleza e ao mesmo tempo muita beleza. A Campanha da
Fraternidade sobre “Economia e Vida” inspirou nossa espiritualidade quaresmal,
sensibilizando-nos para as grandes mudanças que devemos realizar em nivel
pessoal, familiar, comunitária e social referente à economia.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Crescemos em
consciência sobre as pervesidades de nosso sistema econômico, o qual concentra
os meios de produção nas mãos de poucos, produz riquezas para uma minoria,
mantém os trabalhadores em condições de precariedade, exclui do mercado de
trabalho os jovens sem experiência e sem formação profisssional especializada,
descarta os trabalhadores com idade avançada, explora e destroi de maneira
inescrupulosa o meio ambiente, e gera tantas mazelas sociais e culturais. Com
esta Campanha da Fraternidade, tornamo-nos mais convencidos sobre a necessidade
de transformar este sistema em outro, cooperativista e sustentável, condizente
com nossos princípios cristãos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Nosso caminho
quaresmal, culminado na bela celebração pascal, desafiou-nos a fortalecer
nossas ações pascais. Afinal, não basta celebrar a Páscoa. Necessitamos
sobretudo, vivê-la, libertando-nos progressivamente de tudo o que nos oprime.
Escolhemos como processo de ação, identificar situações concretas que
necessitam de atenção da comunidade, como por exemplo, desempregados e jovens
em busca do primeiro emprego, pessoas lesadas em seus direitos trabalhistas,
aposentados com baixos recursos, famílias descoordenadas no orçamento familiar,
ou fatos que demonstram mau uso do dinheiro público, particularmente em nossa
cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A Páscoa que
celebramos com profunda fé e alegria só terá sentido se for acompanhada de
ações concretas de todos. Que o tempo pascal que vivemos agora, seja pois um
tempo para fortalecermos nossas ações comunitárias, profundamente imbuidos do
Espírito de Cristo Ressuscitado, em prol de uma economia que produza vida.
Continuemos corajosos! O Cristo venceu a morte. Com Ele, seremos também
vitoriosos!<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Março de 2010:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ao celebrarmos
neste mês, dia 25, o aniversário da paróquia, olhamos para o passado
agradecidos, para o presente com entusiasmo e para o futuro com confiança.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Nosso entusiasmo
atual é fruto, particularmente, do processo participativo desenvolvido na
comunidade paroquial nos últimos tempos. Em nossos muitíssimos encontros,
estamos desenvolvendo a prática do diálogo, intercâmbiando experiências,
opiniões e expectativas, e tomando decisões coletivas que nos tornam, mais e
mais, corresponsáveis na vida paroquial.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Graças a este processo,
estamos conhecendo-nos mutuamente de maneira mais profunda. Estamos, mais e
mais, dando-nos conta de nossos valores, bem como das questões que nos envolvem
pessoalmente e comunitariamente. Estamos integrando-nos e apoiando-nos
mutuamente. Estamos nos conscientizando de que nossos desafíos, mas também
nosso potencial de ação são imensos. Deus se faz presente em nossa caminhada,
ajudando-nos à expandir a obra iniciada e à abrir novos horizontes.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Estamos construindo
coletivamente nosso planejamento. Iniciamos pelo calendário anual. Novas
iniciativas estão sendo tomadas nos campos litúrgico, pastoral, catequético,
social, educacional, econômico, administrativo e com relação à infra-estrutura.
Necessitamos, é certo, fixar metas concretas, iluminados neste ano, de modo
especial, pela Campanha da Fraternidade que se estenderá até o “Grito dos
Excluídos” (7 de setembro). Por isso, um planejamento mais detalhado de cada
setor pastoral é extremamente necessário.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Somos profundamente
agradecidos pela dedicação de todos os paroquianos e paroquianas,
particularmente quem assume responsabilidades de coordenação e animação das
distintas atividades comunitárias. A obra que realizamos pertence a todos.
Continuemos pois ativos, considerando, é claro, que Deus é nosso “mestre de
obras”, pois, como diz o Salmo 127,1:<span class="apple-converted-space"> </span><i>“Se
o Senhor não constrói a casa, os pedreiros trabalham em vão”.<u1:p></u1:p></i><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Que Deus continue
inspirando cada um de nós a oferecer o melhor de nós mesmos para o bem de
todos, de seu Reino em primeiro lugar (cf. Mt 6,33).<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Janeiro de 2010:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ano novo, esperança
renovada. No ano de 2009 tivemos recorde de chuva. Esperamos e pedimos a Deus
que em 2010 tenhamos recorde de bençãos. Certamente, aproveitamos o final do
ano para darmos uma “ajeitadinha na casa”, falo sobretudo de nós mesmos. Senão,
ainda há tempo. Talvez, depois de passar a “febre das festividades”, tenhamos
até mesmo melhores condições para um “encontro conosco mesmo”, antes de
entrarmos de novo no “corre-corre” e perdermos o rumo da vida. Que tal, pois,
dedicarmos um tempo importante para uma boa revisão de vida e uma boa conversa
com Deus, buscando luzes para o caminho?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Não desperdicemos a
oportunidade. Por que “deixar pra depois” o que é essencial? Afinal, o que é
essencial? Jesus nos dá uma dica:<span class="apple-converted-space"> </span><i>“Buscai
primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo mais vos será acrescentado.”<u1:p></u1:p></i><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Se não entendemos
bem o que é o Reino de Deus, aprendamos com o pedreiro que peneira a areia para
a construção. Recolhamos tudo. Joguemos fora o que não presta. Guardemos o que
é util. Quantas coisas boas existem em nosso entorno. Aprendamos a
reconhecê-las. Aprendamos com tudo e com todos. Aprendamos a cuidar de flores,
a fazer uma horta, a preparar um prato saboroso, a beber o que é saudável, a
usar as palavras somente para unir, a ler um bom livro, a cuidar do corpo, da
mente, do coração e do espírito. Aprendamos a ver filmes e programas
educativos, a gastar nosso tempo com conversas saudáveis. Aprendamos a consolar
os tristes, a incentivar os desanimados e também a perdoar, incluindo nós
próprios.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mais que desejar o
que é bom, sejamos decididos a conquistar o que é bom. Sejamos audaciosos, sem
sermos arrogantes. Sejamos críticos, para construir. Amemos a todos, a Deus por
primeiro, bem claro, pois ele nos deu a vida e continua nos dando sabedoria para
conservá-la. Almejemos viver abundantemente. Foi para isso que Deus nos enviou
seu Filho. Libertemo-nos, pois, de todas as amarras, como Lázaro, o
ressuscitado. Abramos novos horizontes, pensando naqueles que parecem ser
eternamente dependentes, por exemplo, do álcool ou de outras drogas. Recusemos
a esperança passiva. Sejamos pessoas de fé e ativas, pois a fé sem obras é
morta. Trabalhemos, sim, pelo alimento que não perece. Defendamos a criação e
lutemos pelo bem comum, olhando para o futuro com confiança! Se o recorde dos
atletas é conquistado com esforço, as bençãos deste ano novo dependem de nós.
Sejamos, pois, dignos das bençãos que Deus nos oferecerá.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Dezembro de 2009:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Embora o ano civil
comece no dia primeiro de janeiro, nós, católicos, começamos o novo ano com o
Advento, em dezembro. No Advento preparamo-nos para celebrar o nascimento
de Jesus, inspirados pelo Evangelho que anuncia a sua segunda vinda. No
Advento, reavivamos nossa esperança no Senhor que vem para libertar-nos
definitivamente dos limites que nos são impostos por nossa condição
histórica, cumprindo sua promessa de salvação e de vida eterna para aqueles que
nEle crêem. Na vida eterna, deixaremos de existir segundo as condições atuais.
Participaremos totalmente da vida divina. Esse é o destino dos que creem e
vivem desde já os valores do Reino que Deus inaugurou pela encarnação e pela
ação libertadora de seu Filho. “Aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mt
24,13). Deste modo, a vinda de Cristo não é um acontecimento exclusivamente
futuro; ela está em curso. Conforme Mt 24,14, nosso testemunho evangélico faz o
Reino definitivo aproximar-se.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O tempo do Advento
é oportuno para um “balanço” de nossa vida cristã. Estamos realmente vivendo os
valores cristãos que dizemos acreditar? Damos realmente testemunho evangélico?
Quais sinais do Reino de Deus identificamos em nossa prática comunitária? Sem
pretensão demagógica, reconheço no pouco que conheço da experiência de vida
pessoal, familiar, comunitária e social dos membros de nossa comunidade
paroquial, muitos valores evangélicos. Tenho encontrado muita gente
despojada, extremamente dedicada às suas responsabilidades familiares e
comunitárias. São pessoas motivadas, felizes no que fazem e ansiosas para crescerem
humanamente, em particular na sua espiritualidade, bem como verem suas
comunidades e atividades pastorais e sociais desenvolverem-se.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">As expectativas com
relação ao futuro de nossa comunidade paroquial e à forma que devo exercer o
meu ministério, colhidas nas CEBs e pastorais, e partilhadas em nossas reuniões
de coordenação, têm nos ajudado a exercitar uma forma participativa de ser
Igreja. Este modelo de Igreja, na qual a corresponsabilidade está sendo
enfatizada, certamente fortalecerá nossa vida eclesial e ajudará a vivermos
mais profundamente os valores evangélicos, dando razões para nossa esperança de
tornar muito mais concreta a presença do Reino de Deus entre nós. Que Deus nos
ajude a cultivar uma viva esperança de dias melhores para nossos lares, nossa
comunidade, nosso país e nosso mundo, certos de que Ele vem ao nosso encontro
para habitar entre nós e preparar-nos uma morada definitiva no seu Reino.
Saibamos acolhê-lo, acolhendo e amando verdadeiramente uns aos outros.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Feliz e Santo Natal
a cada membro e a todasas famílias de nossa paróquia!<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Novembro de 2009:</span></b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Escrevo pela
primeira vez o editorial deste jornal. Partilho, pois, as minhas primeiras
reflexões pastorais como pároco. Inspiro-me no capítulo 15 do Evangelho de São
João, o mesmo da minha ordenação presbiteral, ocorrida no ano de 1983:<span class="apple-converted-space"> </span><i>“Eu sou a videira e vós os ramos.
Aquele que permanece em mim e eu nele produz muito fruto”</i>. Agradeço a
Deus pelos bons frutos colhidos nos meus 26 anos de ministério dedicado
particularmente à juventude trabalhadora. Agradeço igualmente pelos frutos
produzidos por todos e todas que fizeram e continuam fazendo história na
Paróquia São Judas Tadeu. Renovo a minha confiança no Senhor para a missão que
doravante Ele me concede nesta paróquia.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pelo acordo que
firmei com Dom Vilson, Bispo de Limeira, confirmado por suas palavras na
celebração da minha “posse”, deverei combinar a missão de pároco com o trabalho
de formação de lideranças juvenis, particularmente jovens trabalhadores e
trabalhadoras. Este trabalho deverá ser desenvolvido primeiramente na paróquia
e posteriormente estendido na região e na diocese. Tenho a grata satisfação de
poder contar para este trabalho com o potencial dos adolescentes e jovens
implicados na paróquia, particularmente os que integram o Centro de Capacitação
Profissional.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Nesta primeira
etapa, estou conhecendo a história da paróquia, seus sucessos e suas
dificuldades, bem como os seus membros atuais, com suas experiências de vida e
de pastoral. Estou procurando conhecer a realidade social e religiosa da
população que compõe a paróquia, buscando identificar os desafíos que esta
realidade representa para a missão da Igreja local. Estou igualmente colhendo
expectativas com relação à caminhada futura da paróquia e com relação ao
exercício do meu ministério.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Tenho identificado um
grande desejo de progresso com relação ao acolhimento, ao respeito mútuo, à
qualidade nas relações humanas, à comunhão, à participação e à
corresponsabilidade. Inegavelmente, o momento é de avaliação e de
discernimento. Conto com a colaboração de todos os paroquianos, particularmente
as lideranças de comunidades, grupos e pastorais neste processo avaliativo. Que
Deus nos dê a sabedoria para reconhecer, manter e fazer crescer o que é
coerente e eficaz, bem como a coragem para realizarmos as mudanças necessárias,
pelo bem da missão que Lhe pertence. Permaneçamos unidos nEle para continuarmos
a produzir bons frutos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Pe. Reginaldo
Andrietta</span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Reginaldo Andriettahttp://www.blogger.com/profile/09928253331059525270noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6231993641186934784.post-50379989863728361132013-12-15T19:16:00.003+01:002013-12-15T19:35:00.015+01:00HOMÉLIE DU DIMANCHE DES RAMEAUX 1er Avril 2007<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR-CH" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;">La célébration
de ce dimanche provoque sans doute beaucoup d’émotions. Elle nous suggère aussi
des réflexions et une prise de position. L’Evangile montre un contraste entre
deux cortèges, celui de l’entrée triomphale de Jésus à Jérusalem et celui de sa
crucifixion. Il est acclamé un jour, et un autre jour il est martyrisé. Ainsi
fait route l’humanité : entre l’amour et la haine, entre la logique de la vie
et la logique de la mort. Comment faire évoluer cette ambivalence ? Comment
faire valoir l’amour et la vie ? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR-CH" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;">La réponse de Jésus
est de nous aimer jusqu’au bout. Il donne l’exemple. Devant l’exaltation de la
foule il reste humble: <i>« Il se
dépouilla lui-même en prenant la condition de serviteur »</i> (Ph 2,7)<i>. </i>Devant l’humiliation des puissants, sa
non-violence est active : déconcertante et désarmante. Devant la condamnation
et le supplice, il exprime une miséricorde sans limite: <i>« Père, pardonne-leur, ils ne savent
pas ce qu’ils font »</i> (Lc 23,34)<i>.</i>
Devant l’abandon, il démontre une confiance inconditionnelle: <i>« Père entre tes mains je remets mon esprit »</i>
(Lc 23,46).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR-CH" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;">Dieu donne lui
aussi sa réponse: il ressuscite Jésus et il nous donne ainsi de vaincre
définitivement la violence et la mort. C’est à nous maintenant de d’apporter notre
réponse. Quelle réponse ? Nous pouvons choisir entre le bonheur et le
malheur, entre la vie et la mort. <i>« Choisis
la vie, aimant Yahvé ton Dieu, écoutant sa voix, t’attachant à lui, car là est
ta vie… »</i> (Dt 30,15).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR-CH" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;">Choisir la vie
implique choisir l’amour. <i>« Il n’y a
pas de plus grand amour que de donner sa vie pour ses amis » </i>(Jn
15,13). En vivant cela jusqu’au bout de ses forces, Jésus manifeste la victoire
de la miséricorde sur le sacrifice, de la justice sur l’oppression, de la
générosité sur l’égoïsme, de la solidarité sur la concurrence, de la
sensibilité sur l’indifférence, de la tendresse sur l’agressivité, du respect
sur l’intolérance, de la paix sur la violence, de la confiance sur la
frustration, de la joie sur la tristesse, de l’entente sur la discorde, du
pardon sur la vengeance, de l’amour sur la haine, de la vie sur la mort.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR-CH" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;">Par la vie, la
passion, la mort et la résurrection de Jésus, Dieu a répondu au cri de souffrance
des êtres humains. En envoyant son propre fils pour les libérer, il leur ouvre
un chemin nouveau : celui de la vie pleine et définitive. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR-CH" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;">C’est à nous
maintenant de choisir entre le cortège de la vie et le cortège de la mort.
C’est à nous de nous libérer de nos complicités avec tout ce qui est anti-vie.
C’est à nous de changer les mécanismes sociaux, économiques, politiques et
culturels qui engendrent la précarité des conditions de vie. C’est à nous de
nous engager dans des actions en faveur du bien commun, de la justice et de la
paix. C’est à nous de faire de nos vies un don sans réserve. C’est à nous de
nous aimer les uns les autres comme Jésus nous a aimés et pourquoi pas aussi
jusqu’au bout de nos forces !<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="FR-CH" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;">Les besoins de
nos sœurs et nos frères, confrontés à des situations de détresse et de mort,
surtout dans les pays du Tiers-monde, résonnent comme un appel de Dieu. Sachons
y répondre avec des gestes concrets de solidarité. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i><span lang="FR-CH" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;">P. Reginaldo Andrietta<o:p></o:p></span></i></div>
Reginaldo Andriettahttp://www.blogger.com/profile/09928253331059525270noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6231993641186934784.post-88858195700647455682008-08-22T15:01:00.000+02:002008-08-22T21:34:45.550+02:00Emploi des jeunes<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN9bLvRG1Ww1tQTxuIOPcna-2vqWOt4vPNsOM3KjlA__aDecX2dUfGDpSa4hMF6dnIKq0kT9JDv1y015E9rDHwKRc9mRLFhBPJib2VOeYS4kFDuJLsb1GSnzfkzbzAurpm1Rud4q6enDY/s1600-h/Charte+de+revendications+001.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5237424727647691698" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN9bLvRG1Ww1tQTxuIOPcna-2vqWOt4vPNsOM3KjlA__aDecX2dUfGDpSa4hMF6dnIKq0kT9JDv1y015E9rDHwKRc9mRLFhBPJib2VOeYS4kFDuJLsb1GSnzfkzbzAurpm1Rud4q6enDY/s200/Charte+de+revendications+001.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"><strong><span style="font-size:130%;color:#990000;">93ème Conférence internationale du travail</span></strong></div><br /><div align="justify"><br />Une des questions à l’ordre du jour de la 93ème Conférence internationale de l’OIT qui s’est tenue à Genève du 31 mai au 16 juin 2005, portait sur "La promotion de l’emploi des jeunes (discussion générale fondée sur une approche intégrée). A l’appui de cette discussion le BIT avait préparé un rapport intitulé : L’emploi des jeunes : les voies d’accès à un travail décent. Dans son discours d’ouverture, le président de la Commission de l’emploi des jeunes, M. M.L. Abdelmoumene, a souligné "l’intérêt grandissant que la communauté internationale porte à l’emploi des jeunes, comme le prouvent la mise en place par le Secrétaire général des Nations Unies du Réseau pour l’emploi des jeunes, la récente adoption par l’Assemblée générale des Nations de la résolution relative à la promotion de l’emploi des jeunes, ainsi que la mention explicite de la création d’emplois décents et productifs pour les jeunes, hommes et femmes, dans les objectifs du Millénaire pour le développement que les Nations Unies se sont données. [1]"<br /><br />Dans le cours de la discussion du rapport en Commission ainsi qu’en plénière, "La JOCI et le Mouvement Mondial des Travailleurs Chrétiens (MMTC) ont fait une déclaration conjointe sur la vulnérabilité des jeunes travailleurs et la nécessité de voir les gouvernements, les travailleurs et les employeurs, chacun dans son rôle, favoriser l’emploi décent et durable de par leur adhésion aux principes du travail décent.[2]".<br /><br />Parallèlement à sa participation à cette discussion sur le travail des jeunes, la JOCI a animé, à la Maison des Associations à Genève, conjointement avec un représentant de la Confédération Mondiale du Travail (CMT), un débat sur le thème "Quel avenir pour le travail ? Quel avenir pour les jeunes ?"<br /><br />Enfin, pendant toute la durée de la Conférence internationale du Travail, la JOCI avait monté une exposition sur le travail qu’elle mène dans 50 pays face à la réalité du chômage, du travail informel, du travail temporaire et précaire des jeunes et face aux situations spécifiques des jeunes travailleurs.<br /><br />A Genève, la JOCI était représentée par son président, Thiruvalluvar Yovel (Inde), sa secrétaire générale Anna Cirocco (Australie), son assistant ecclésiastique, P. José Reginaldo Andrietta (Brésil) ainsi que par les délégués JOCI du Ghana et des Philippines. </div><br /><div align="justify"><span style="font-size:85%;">[1] ILC 93-CEJ-DI77-2005-06-0013-36-Fr.doc, par.6</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">[2] ILC 93-CEJ-DI77-2005-06-0013-36-Fr.doc, par.75</span></div><br /><div align="left"><br /><em><span style="font-size:85%;">Article publié par le CGIC (Centre Catholique International de Génève) en juin 2005. Site: </span></em><a href="http://www.ccig-iccg.ch/pdf/CCIG7.pdf"><em><span style="font-size:85%;">http://www.ccig-iccg.ch/pdf/CCIG7.pdf</span></em></a><br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn1" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftnref1" name="_ftn1"></a><br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn2" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftnref2" name="_ftn2"></a></div>Reginaldo Andriettahttp://www.blogger.com/profile/09928253331059525270noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6231993641186934784.post-47844028663348571382008-08-16T17:22:00.005+02:002013-12-16T17:26:39.243+01:00Jeunes travailleurs à contre-courant ...<div align="justify">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis1DQB3GNbaI2rJ7uulMU6-XL4QOG5-yTATXFoxbQqzDlB1_BroG4QN5gffPfiJ1WA5-__Dchy6KMNTW3pxqH8fyywkB0CO4YzeUpic413yEZzw4UPZTudhu2_PVqm8vfYg6sF05hYJWo/s1600-h/Jovens+1+001.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5237272878929740930" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis1DQB3GNbaI2rJ7uulMU6-XL4QOG5-yTATXFoxbQqzDlB1_BroG4QN5gffPfiJ1WA5-__Dchy6KMNTW3pxqH8fyywkB0CO4YzeUpic413yEZzw4UPZTudhu2_PVqm8vfYg6sF05hYJWo/s200/Jovens+1+001.jpg" style="cursor: hand; display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center;" /></a><br />
<div align="center">
<strong><span style="color: #990000; font-size: 130%;">Les jeunes travailleurs à contre-courant</span></strong></div>
<div align="center">
<strong><span style="color: #990000; font-size: 130%;">de la globalisation capitaliste</span></strong></div>
<div align="center">
</div>
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<em></em> </div>
<div align="center">
<em>Reginaldo Andrietta</em></div>
</div>
<div align="justify">
La mondialisation est un phénomène évoqué comme actuel, mais elle a des étapes qui précèdent notre époque. L’histoire démontre qu’elle s’est implantée progressivement. Ses caractéristiques sont multiples. Elle englobe tous les aspects de la vie humaine, mais a indéniablement et de manière prépondérante un caractère économique. Dans son étape actuelle elle est guidée par des critères capitalistes néolibéraux. Les travailleurs, surtout les jeunes, sont victimes de ses conséquences catastrophiques. Ils réagissent en prônant une autre mondialisation. Est-ce envisageable ? Les membres actifs de la Jeunesse Ouvrière Chrétienne Internationale (JOCI) y croient. Par leurs actions, ils sont à contre-courant.<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title="">[1]</a><br /><br /><strong>Les dessous de la mondialisation</strong><br />Dans son stage primitif, la vie en société a consisté en des groupes de personnes, des tribus, centrées sur elles mêmes. Les relations entre les tribus se sont développées surtout à partir d’un intérêt matériel. Parallèlement à la compétition pour maîtriser certaines ressources naturelles, est apparue l’économie de troc.<br /><br />Dans une étape plus avancé, la monnaie est apparue comme instrument de troc. La vie en société a évolué vers des «royaumes». La relation entre eux se basait spécialement sur le commerce. L’économie fondée sur l’accumulation de biens et d’argent a trouvé comme allié un système de défense armé. Les avancées technologiques se faisaient en fonction de besoins économiques et militaires. Un royaume a commencé à en dominer d’autres. Les empires ont montré leur visage.<br /><br />Vers la fin du Moyen Age les royaumes établis en Europe ont investi dans la conquête de nouveaux territoires où ils ont créé des colonies, exploité intensivement des ressources naturelles, utilisé de la main d’œuvre esclave, implanté des modèles politiques, économiques et culturels favorables aux métropoles.<br /><br />L’accumulation du capital en Europe et l’ouverture des nouveaux marchés ont déclanché la révolution industrielle. La bourgeoisie, au pouvoir grandissant, a soumis l’aristocratie à ses intérêts et a généré de nouveaux systèmes politiques. Les nouveaux états sont devenus propulseurs et gardiens de l’économie libérale.<br /><br />La révolution nord-américaine de 1776, contre la couronne anglaise, et la révolution française de 1789, ont déclenché un «mouvement libertaire» qui a beaucoup influencé le monde. Le libéralisme est devenu la base idéologique de l’économie. La propriété privée a reçu le «statut» de droit naturel. La science s’est mise au service du développement technologique, lui-même allié à la production industrielle. La commercialisation intensive des produits industrialisés sur le plan international a ouvert la porte du paradis aux adorateurs du capital.<br /><br />Le capitalisme libéral a créé un océan d’opportunités, mais il a montré tout de suite aussi ses contradictions: migration massive de la campagne vers les villes, conditions inhumaines de travail, chômage, excessive demande d’emploi en faisant pression pour que les salaires reste très bas, mauvaises conditions sanitaires, enfin, misère généralisé.<br /><br />Les théoriciens du capitalisme, dont Adam Smith, philosophe et économiste écossais de la moitié du 18ème siècle, ont essayé de justifier ce modèle économique en affirmant que son fonctionnement suivait des «lois naturelles». Mais, Adam Smith, lui-même, a soulevé ses contradictions : «La rapacité cruelle et l’esprit monopolisateur des manufacturiers et marchandeurs font penser que les uns et les autres ne devaient certainement pas être les guides de l’humanité. Aucune société ne pourra être florissante et heureuse si la majorité qui la compose est pauvre et misérable ». <a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title="">[2]</a><br /><br />Il s’agissait du libéralisme sans l’intervention de l’Etat, qui n’a pas produit le résultat attendu : les monopoles ont annulé la libre concurrence, l’abîme entre riches et pauvres a grandi, le chômage et la misère sont arrivés à des niveaux extrêmes. Les ouvriers ont réagi et ont obtenu des gains sociaux et quelques lois du travail. Avec la grave crise de 1929 la bourgeoisie a conclu qu’il fallait changer certaines «règles du jeu». A ce moment, est apparu John Maynard Keynes (1883-1946), économiste anglais, qui, réfutant l’œuvre de Adam Smith, jugeait nécessaire l’intervention de l’Etat pour pousser l’investissement, assurer le «plein emploi» et la distribution équitable du profit.<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title="">[3]</a><br /><br />Avec Keynes le capitalisme est entré dans une période de rêves. Ses idées ont été utiles pour que les pays riches puissent se récupérer de la crise surtout après la 2ème Guerre Mondiale. L’importance donnée au rôle des Etats a favorisé la création de l’Organisation des Nations Unies (ONU). Fondée officiellement en 1945, elle est devenue le centre nerveux du système institutionnel mondial. Elle s’est mise à réglementer certains aspects des relations internationales et à essayer de régler les conflits entre nations. Dag Hammarskjöld, son secrétaire général de 1952 à 1961 a affirmé que «L'ONU n'a pas été créée pour conduire l'humanité au paradis mais pour la sauver de l'enfer».<br /><br />Après l’enfer des deux guerres mondiales est survenu l’enfer de la «guerre froide». Au commencement des années 70, la situation du monde est devenue encore plus infernale avec une nouvelle crise du capitalisme mondial, engendrée surtout par la chute de la productivité et la montée des prix du pétrole. L’intervention des Etats dans l’économie n’a pas pu éviter cette crise. C’est à ce moment qu’a pris fin le keynésianisme et qu’est entré en scène le néo-libéralisme.<br /><br />Le néo-libéralisme prône la diminution de l’Etat, puisque celui-ci aurait épuisé son rôle. Un monde sans frontières, globalisé et la liberté totale de marché sont ses valeurs maximales. Démiurge d’une ère qui serait arrivée, le marché libre de tout contrôle et de tout protectionnisme exercé par l’Etat, serait le moteur d’un monde globalisé et d’une révolution scientifique et technologique capable d’allouer ressources mondiales d’une forme plus efficace, de manière à promouvoir le bien-être de l’humanité.<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title="">[4]</a><br /><br />Il fallait utiliser certains mécanismes pour appliquer les politiques néo-libérales. Les Etats les plus riches du monde, les plus intéressés à pousser ces politiques, disposaient déjà de certains mécanismes du système financier international entre autres la Banque Mondiale (BM) et le Fonds Monétaire International (FMI). Les Etats surendettés ont été conditionnés par la BM et le FMI à appliquer les Programmes d’Ajustement Structurel. Ces programmes ont eu pour but d’éliminer le contrôle de l’Etat sur les activités économiques, sur les relations de travail, sur l’environnement,… et de diminuer son rôle de prestataire de services sociaux. Il fallait tout privatiser.<br /><br />A partir de la fin des années 80, l’affaiblissement et, finalement, le changement de cours du bloc socialiste, ont favorisé l’affermissement de l’idéologie néo-libérale. Le contexte global des années 90 est devenu très favorable aux politiques néo-libérales. Tout semblait tourner autour du «Consensus de Washington». Cette expression a été utilisée en 1989 par l’économiste américain John Williamson pour désigner les dix recommandations à l’usage des Etats «désireux» de réformer leurs économies. Il s’agissait des «10 commandements» néolibéraux qui portent le nom de la capitale de la nation la plus impériale de l’actualité.<br /><br />L’ordre économique, politique et culturel du monde actuel tourne autour des Etats-Unis et d’autres pays qui composent le «Groupe de 8», c’est-à-dire, les huit pays les plus riches du monde. Mais, il faut savoir qu’au dessus de ces Etats, les acteurs les plus importants sur la scène internationale sont les corporations transnationales. Les pays les plus riches et les transnationales utilisent et manipulent à leur profit l’Organisation Mondiale du Commerce (OMC). L’OMC fixe et régit les règles relatives au commerce mondial, veillant à la «libre» circulation des biens et des capitaux. Elle contrôle actuellement presque 100% du commerce mondial.<br /><br />Le pouvoir accru des corporations transnationales entraîne une impuissance de plus en plus grande des gouvernements de tous les pays du monde et des toutes les institutions internationales dont les Etats nationaux sont partie prenante. La disparité entre le revenu brut des principales transnationales et le Produit National Brut de la majorité des pays est énorme. Cela démontre la vulnérabilité des Etats et de ses institutions internationales par rapport aux politiques menées par ces corporations. Les décisions prises par les Etats sont trop conditionnées directement et indirectement par les intérêts de ces corporations.<br /><br />L’investissement des corporations est devenu objet de concurrence entre les Etats. Ceux-ci bafouent eux-mêmes les droits fondamentaux des leurs populations, spécialement des travailleurs, afin de favoriser l’investissement des corporations transnationales. Cela se passe dans les pays capitalistes et ceux dits communistes. La Chine est un cas typique. On pourrait supposer que son orientation communiste devrait la rendre indépendante des centres de pouvoir capitalistes et aussi respectueuse des droits des travailleurs. Loin s’en faut ! L’Etat chinois s’est marié lui aussi dans les dernières années avec les corporations transnationales.<br /><br /><strong>L’atrocité de la mondialisation, spécialement pour les jeunes</strong><br /><br />La mondialisation est devenue au fil de l’histoire un système fondé sur le marché global. Tout est soumis à la loi du marché. C’est un totalitarisme qui porte en soi des contradictions profondes. L’histoire fait preuve de l’exploitation, de l’esclavage, de l’exclusion, de la misère, de la violence,… et enfin de l’oppression et du massacre, des individus et de peuples, soumis aux mécanismes de la mondialisation. Malgré les tentatives actuelles de déguisement, l’atrocité de ces mécanismes n’a pas son pareil dans l’histoire.<br /><br />Aujourd’hui, «842 millions d’êtres humains vivent en situation de dénutrition chronique. Les statistiques parlent de 100.000 morts par jour à cause de la faim, parmi lesquels 30.000 enfants de moins de cinq ans. Plusieurs tours jumelles chaque jour».<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftn6" name="_ftnref6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title="">[5]</a> Le monde n’a jamais produit autant de richesse qu’aujourd’hui, mais il n’a jamais produit non plus autant de misère.<br /><br />Le chômage atteint aujourd’hui des taux record. L’Organisation Internationale du Travail (OIT) estime à 185,9 millions le nombre de personnes sans emploi dans le monde. Le chômage s’aggrave parmi les jeunes. Il n’y a jamais eu avant autant de gens cherchant du travail ou vivant dans la pauvreté, en particulier des jeunes.<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftn7" name="_ftnref7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title="">[6]</a> En juillet 2003, le secrétaire général de l'ONU, M. Kofi Annan déclarait: “Nous avons besoin de créer près d'un milliard d'emploi pour les jeunes”.<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftn8" name="_ftnref8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title="">[7]</a><br /><br />Cette quantité de personnes sans emploi correspond aux chiffres officiels. Mais le taux est sûrement plus haut si l’on considère qu’une grande partie des sans emploi trouvent leur survie dans l’économie informelle. Une étude réalisée par la Jeunesse Ouvrière Chrétienne Internationale (JOCI)<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftn9" name="_ftnref9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title="">[8]</a> a montré que plus de 25% des travailleurs du monde (500 millions de personnes, sans compter le travail des enfants) sont actifs dans l’économie informelle.<br /><br />Dans beaucoup des pays le secteur informel est devenu plus important que le secteur formel. Il atteint 92% en Inde et 62% au Bangladesh. En Afrique, 2 habitants des villes sur 3 gagnent leur vie dans le secteur informel. Sur un milliard de gens de ce continent, 800 millions survivent grâce à l’économie informelle. Il s’agit aussi d’un phénomène grandissant dans les pays post-industrialisés. Les lois ne protègent pas les travailleurs de l’économie informelle. Par conséquent, ils n’ont aucune protection sociale ni d’organisation pour les représenter et défendre leurs droits. Les «travailleurs immigrés sans papiers», des jeunes surtout, obligés de travailler dans l’informalité, sont particulièrement vulnérables.<br /><br />Les politiques néo-libérales poussent à la flexibilisation des lois du travail. Cela génère une perte des droits acquis par les travailleurs en matière de négociation collective, de stabilité d’emploi, d’horaires de travail, de protection sociale, etc. Les transnationales utilisent surtout les zones franches où la légalité est mal définie, pour limiter leurs coûts de production. Ce sont surtout des femmes qui y travaillent. Les grandes entreprises utilisent le système de sous-traitance pour diminuer le coût de la main d’œuvre et se soustraire à leurs responsabilités envers les travailleurs. Le travail intérimaire, de courte durée, augmente.<br /><br />La précarité des conditions de vie, de travail et de citoyenneté a aussi un lien avec le «genre». Malgré les progrès faits par la société en relation avec les droits de femmes, celles-ci sont encore très discriminées. Dans beaucoup des pays, elles n’ont pas l’égalité des chances pour étudier, trouver un emploi ou se placer dans des postes politiques. Beaucoup de jeunes femmes sont engagées comme femmes de ménage, «baby-sitters» et autres boulots qui ne leur donnent pas la chance d’accéder à une carrière professionnelle. Beaucoup sont harcelées, battues et violées.<br /><br /><strong>Défis aux nouvelles générations de travailleurs</strong><br />Nous nous trouvons dans un moment historique plein de défis surtout pour les nouvelles générations de travailleurs. Le monde devient un village. Le capital se délocalise de façon rapide à la recherche de sa croissance. Les conditions des vies se précarisent. Le fossé entre riches et pauvres s’accentue. L’instabilité se généralise. La culture se massifie. La compétition s’exacerbe. Le conflit se répand. La violence transvase. Les jeunes se trouvent sans perspectives.<br /><br />La frustration des jeunes travailleurs est bien répandue. Nonobstant, ils sont nombreux ceux qui cherchent des alternatives à la mondialisation conduite selon les critères capitalistes. Les alter mondialistes, parmi lesquels se trouvent beaucoup des jeunes, croient et crient qu’ «un autre monde est possible». Les espaces de débat et d’échange d’expériences d’actions entre mouvements sociaux se multiplient. Les visions sur un nouvel ordre mondial fleurissent.<br /><br />Le centre d’attention est l’ordre économique. C’est ici que se situe le plus grand défi. Y aurait-il une alternative au modèle capitaliste pouvant garantir un développement durable, et l’universalisation du bien être ?<br /><br />On entrevoit la réponse dans les activités économiques à caractère solidaire : les coopératives, le commerce équitable; dans les «codes de conduite» qui obligent les entreprises qui veulent placer leurs produits sur le marché international à respecter les droits des travailleurs. Les conventions internationales deviennent aussi de plus un plus des instruments de régulation des activités économiques, politiques et culturelles. Les travailleurs apprennent à faire usage du système institutionnel international, surtout en ce qui concerne les principes et droits fondamentaux au travail prévus par l’OIT. L’universalisation de la protection sociale<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftn10" name="_ftnref10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title="">[9]</a> ainsi que la liberté d’association sont de plus en plus revendiquées.<br /><br /><strong>L’action des jeunes travailleurs</strong><br /><br />L’économie capitaliste s’est mondialisée, les actions en vue d’une autre mondialisation aussi. Au moment où le capitalisme industriel a pris une grande envergure en Europe et à posteriori dans tous les continents, la scène internationale a vu naître une organisation des jeunes travailleurs avec une vocation libératrice, la Jeunesse Ouvrière Chrétienne Internationale (JOCI). Cette organisation a commencé en Belgique au début du 20ème siècle, à l’initiative de Joseph Cardijn, un jeune prêtre issu de la classe ouvrière. Elle s’est répandue dans le monde, en étant présente dans une centaine de pays. Elle compte aujourd’hui plus de 20.000 membres actifs.<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftn11" name="_ftnref11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title="">[10]</a><br /><br />Il s’agit d’une organisation autonome, dirigée par les jeunes travailleurs eux-mêmes. L’émancipation des travailleurs défendue par la JOCI y compris son autonomie en tant qu’organisation des jeunes travailleurs, est une caractéristique profondément révolutionnaire. Elle développe la formation des jeunes travailleurs par l’action en appliquant la méthode «Voir-Juger-Agir» - crié par elle - et en utilisent des instruments pédagogiques qui permettent aux jeunes de découvrir et d’analyser leur situations de vie, de définir leurs critères de jugement de la réalité, de bâtir leur vision sur la façon de vivre en société, de planifier leurs actions et d’agir collectivement entre eux et avec d’autres organisations en faveur de leurs droits et du bien commun. La révision de vie et d’action faite en équipe de façon permanente leur permettent d’identifier les contre-valeurs inculquées par leurs environnements sociaux et d’affirmer des nouvelles valeurs.<br /><br />La «Tache d’Education de la JOCI» est conçue comme une «tache révolutionnaire». Tout au long de son histoire, la JOCI a réalisé des actions pour que les jeunes travailleurs et les travailleurs en général puissent être reconnus comme porteurs de droits. Elle lutte pour que tous les jeunes travailleurs puissent vivre en accord avec leur dignité personnelle et collective, trouver un sens à leurs vies et avoir des conditions objectives et subjectives pour que la vie se manifeste dans toute sa plénitude.<br /><br />Cette utopie est fortement liée à la foi chrétienne. La vie est au centre du projet divin. Les jeunes travailleurs qui luttent en faveur d’un nouvel ordre mondial vivent l’utopie de la manifestation pleine du Royaume de Dieu. La JOCI lutte contre les systèmes qui s’absolutisent, qui se sacralisent. Pour la JOCI, le droit à la vie est médiatisé par le droit fondamental à un travail digne. C’est pour cela qu’elle mène actuellement une campagne internationale «Pour un travail juste pour tous et toutes ». Le droit au travail ne signifie pas uniquement le droit à l’emploi. L’emploi suppose un contrat formel qui donne une certaine sécurité au travailleur, mais cela ne suffit pas si le travailleur reste soumis à des conditions d’exploitation et que son travail n’accomplit pas une fonction sociale.<br /><br />Le champ d’action prioritaire de la JOCI est la réalité des jeunes sans emploi, des jeunes travailleurs dans l’économie informelle, de jeunes qui travaillent des conditions précaires, et des jeunes travailleuses. Les actions menées au niveau local et national sont nombreuses. Elles sont articulées au niveau international au tour de la revendication, du lobbying et du plaidoyer des leurs droits auprès des institutions qui font partie du système institutionnel international, surtout l’OIT.<br /><br />La JOCI revendique un rôle prépondérant pour l’Etat dans la conduite économique. Elle prône une gouvernance basée sur un modèle de démocratie qu’assure une distribution équitable des richesses. Elle considère que la mondialisation actuelle est néfaste, raison pour laquelle il faut la réorienter pour répondre aux critères sociaux, environnementaux et éthiques. Une gouvernance globale est plus que jamais nécessaire. Elle est en train de se bâtir avec les nouvelles générations de travailleurs y compris les exclus du monde du travail, touchés par l’action de la JOCI et d’autres organisations.<br /><br />Une gouvernance globale réussirait-elle à orienter une nouvelle mondialisation ? Finalement, une nouvelle mondialisation, différente de la mondialisation capitaliste, est-elle faisable ? Ceux qui veulent conserver leurs privilèges ainsi que les fatalistes disent non. Ceux qui sont guidés par la dignité et la potentialité des êtres humains tiennent un discours autre et agissent à contre-courant.<br /><span style="font-size: 85%;"><br /></span><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span style="font-size: 85%;">[1]</span></a><span style="font-size: 85%;"> Observation préliminaire : Quand je me réfère ici aux «jeunes travailleurs» je veux dire aussi «jeunes travailleuses». L’utilisation du masculin n’est pas limitative et inclut le féminin.</span><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span style="font-size: 85%;">[2]</span></a><span style="font-size: 85%;"> Iriarte, Gregorio. Neoliberalismo – Sim ou Não? Ed. Paulinas, São Paulo, 1995, p. 14.</span><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span style="font-size: 85%;">[3]</span></a><span style="font-size: 85%;"> Cf. Ibid., p. 14.</span><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span style="font-size: 85%;">[4]</span></a><span style="font-size: 85%;"> Cf. Sourza, Nilson Araújo de. O colapso do Neoliberalismo. Ed. Global, São Paulo, 1995, p. 17.</span><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftnref6" name="_ftn6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span style="font-size: 85%;">[5]</span></a><span style="font-size: 85%;"> Frei Betto. DIAL – Diffusion de l’information sur l’Amérique Latine, Lyon, 1-15 avril 2004, Br110. Les tours jumelles mentionnées ici sont celles de New York, détruites le 11 septembre 2001.</span><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftnref7" name="_ftn7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span style="font-size: 85%;">[6]</span></a><span style="font-size: 85%;"> Cf. International Labor Organisation. World of work, n˚ 50, March 2004.</span><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftnref8" name="_ftn8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span style="font-size: 85%;">[7]</span></a><span style="font-size: 85%;"> Source : OIT: Organisation Internationale du Travail.</span><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftnref9" name="_ftn9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span style="font-size: 85%;">[8]</span></a><span style="font-size: 85%;"> JOCI, Aux confins de la société, les Jeunes Travailleurs du Secteur Informel, 1999, page 10.</span><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftnref10" name="_ftn10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span style="font-size: 85%;">[9]</span></a><span style="font-size: 85%;"> L’OIT reconnaît que 80% de la population mondiale ne dispose d’aucune protection sociale.</span><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6231993641186934784#_ftnref11" name="_ftn11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span style="font-size: 85%;">[10]</span></a><span style="font-size: 85%;"> Informations sur la JOCI : </span><a href="http://www.jociycw.net/"><span style="font-size: 85%;">www.jociycw.net</span></a><span style="font-size: 85%;"> </span></div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: 85%;"></span></div>
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<span style="font-size: 85%;"><em>Article publié dans la Revue Internationale de Catéchèse et de Pastorale « Lumen Vitae », vol. LX, n° 1, Bruxelles, mars 2005. </em></span></div>
Reginaldo Andriettahttp://www.blogger.com/profile/09928253331059525270noreply@blogger.com